segunda-feira, 11 de outubro de 2010



Ainda no palco, o presidente da Mangueira fez a coroação da linda e sempre charmosa, Renata Santos, que continua no cargo de rainha de bateria da Verde e Rosa. Ivo aproveitou para frisar que mestre Jaguara Filho também permanece no cargo de comandante da bateria.

Surpresa na Mangueira: samba de paulistas vence



Surpreendente. Novamente, a administração de Ivo Meirelles surpreende na escolha de samba da Estação Primeira de Mangueira. Dessa vez, o dirigente pegou mais pesado na sua decisão. Na final de samba para o Carnaval 2011, que aconteceu na noite de sábado e só terminou por volta das 4h15 deste domingo, Ivo decidiu pelo samba que poucas pessoas ou quase ninguém apontava como provável vencedor. A obra assinada pelos compositores Alemão do Cavaco, Rifai, Baiano, Xavier, Pê, Cesinha Maluco e Ailton venceu o concurso com quadra lotada.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O samba-enredo, que tinha o verso "tem xinxim e acarajé, tamborim e samba no pé", se consagrou como um dos clássicos do Carnaval.

Enredos sobre cantores e compositores já renderam bons sambas. "Tem xinxim e acarajé/ Tamborim e Samba no pé", refrão da homenagem a Dorival Caimmy que levou a Mangueira ao campeonato em 1986, é sempre lembrado como uma bem-sucedida.
Mangueira vê no céu dos orixás
O horizonte rosa no verde do mar
A alvorada veste a fantasia
Pra exaltar Caymmi e a velha Bahia ô, ô, ô
Quanto esplendor
Nas igrejas soam hinos de louvor
E pelos terreiros de magia
O ecoar anuncia um novo dia
Nesta terra fascinante
A capoeira foi morar

O mundo se encanta
Com as cantigas que fazem sonhar

Lua cheia
Leva a jangada pro mar
Oh! Sereia
Como é belo o teu cantar
Das estrelas
A mais linda tá no Gantois
Mangueira berço do samba
Caymmi a inspiração
Que mora no meu coração
Bahia terra sagrada
Iemanjá, Iansã
Mangueira supercampeã

Tem xinxim e acarajé
Tamborim e samba no pé

Memórias do Carnaval de 1985


"Abram alas que eu quero passar" foi o enredo que o G.R.E. S. Estação Primeira de Mangueira escolheu para homenagear Chiquinha Gonzaga que há 50 anos deixava saudades.

O samba-enredo era de Helio Turco, Jurandir e Darcy e o enredo assinado por Edinha Diniz e Eloy Machado.

É carnaval
O samba faz vibrar a multidão
Lá vem mangueira
Não posso conter a minha emoção

Vamos reviver o Rio antigo
Onde Chiquinha se fez imortal
Oh! deusa da folia
Rainha do meu carnaval

Eu sou da lira, não vou negar
"O abram alas que eu quero passar"
Só não passa a saudade
A saudade que ficou no seu lugar

Liberdade
Oh! Falsa realidade
Liberdade
O sonho foi morar noutra cidade
Desprezou a burguesia
E o requinte dos salões

- Bis -
Abraça a boemia
E deixa na boca do povo
Mais de mil canções

- Bis -
Roda baiana Levanta a poeira do chão
Roda baiana Nas cores do meu coração 

A volta ao contrário, Mangueira é SUPER CAMPEÃ..!


Aos que gostam de carnaval, um dos momentos mais bonitos da história da Sapucaí. Em 1984, no primeiro ano do sambódromo,a Mangueira empolgou de tal forma o público que, ao fim do desfile, deu meia volta e começou a desfilar ao contrário. Êxtase total no público, que acompanhou a escola até o fim, ou melhor, até o início da avenida. A verde-e-rosa acabou levando o supercampeonato
JURANDIR DA MANGUEIRA
 
     
   
    Nome completo: Jurandir Pereira da Silva


    Ano de nascimento: 1939


   Ano de falecimento: 2007
                                                                     

O desaparecimento do cantor e compositor Jurandir da Mangueira, em 26 de abril de 2007, entristeceu não só quem ama a verde e rosa, mas também quem ama o samba e o carnaval carioca e sobretudo brasileiro. Ultimamente, o sambista atuava como primeira voz da Velha Guarda Show da Mangueira.
Compositor inspirado, dono de uma voz suave e um sorriso franco, Jurandir nasceu em Campos dos Goitacazes, no norte do Estado do Rio de Janeiro. Aos cinco anos de idade, se mudou para a Candelária. Exerceu várias profissões, como sapateiro e caldeireiro na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Ingressou na ala de compositores da Estação Primeira em 1959. No início, fazia apenas sambas de terreiro. A pedido de Cartola, passou a compor também sambas enredo. Ganhou 12 vezes o concurso de samba enredo na Mangueira, com diversos parceiros (o mais constante deles era Hélio Turco, com quem venceu nove carnavais).
Seu primeiro samba enredo cantado na avenida foi “Exaltação a Villa-Lobos”, em 1966. No ano seguinte, apresentou “Mundo encantado de Monteiro Lobato”, obra que Jamelão considerava, particularmente, o samba mais bonito da história da Mangueira e sempre presença garantida no repertório do mestre. Também foi de autoria de Jurandir o samba que deu o supercampeonato à verde e rosa, em 1984, ano da inauguração do sambódromo. Naquela ocasião, a Mangueira encerrou o segundo dia de desfile percorrendo a passarela e, ao chegar na Praça da Apoteose, deu a volta e fez o caminho inverso, para delírio de quem ainda permanecia nas arquibancadas.
Na época em que o disco oficial dos sambas enredo saía pela gravadora Top Tape, Jurandir sempre gravava os sambas de sua autoria, já que o titularíssimo Jamelão, por motivos contratuais, era impedido de colocar sua voz. Em 1985, Jurandir substituiu Jamelão na Marquês de Sapucaí. Em plena véspera do desfile da Manga, o sr José Bispo tinha marcado um show fora da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, um atraso no vôo fez com que o mestre dos intérpretes não chegasse a tempo de desfilar. Mas o carro de som da verde e rosa estava em boas mãos e na voz serena de Jurandir. No entanto, a escola apresentou dificuldades no desfile e chegou na 9ª posição.
Em 1988, através de Jurandir, Helio Turco e Alvinho (que depois viria a ser presidente da escola), a Mangueira apresenta aquele que é considerado um dos melhores sambas enredos de todos os tempos. Com os versos “pergunte ao criador, pergunte ao criador/ quem criou esta aquarela/ livre do açoite da senzala/ preso na miséria da favela”, a Estação Primeira questionou o centenário da assinatura da Lei Áurea, no samba “100 anos de liberdade, realidade ou ilusão”. Dois anos depois, com o belíssimo “E deu a louca no barroco” o mesmo trio deu o primeiro Estandarte de Ouro em samba enredo à Mangueira.
Jurandir compôs ainda muitos sambas de terreiro. Entre outros, “Minha companheira”, gravado por ele no CD duplo, produzido por Hermínio Bello de Carvalho, “Mangueira, sambas de terreiro e outros sambas". Considerado uma das mais belas vozes do samba, participou, ao lado de outros grandes sambistas contemporâneos, do CD “Meninos do Rio” (Carioca Discos) e gravou, em 2005, num projeto patrocinado pela Petrobras, seu único CD solo. Em 2006, Jurandir teve um sério problema cardíaco que o levou à mesa de cirurgia. Logo em seguida, foi finalmente eleito Baluarte da Mangueira por seus serviços prestados à escola. Em 2007, dois meses antes de falecer, desfilou pela primeira vez (e última vez) ostentando tal distinção, no emblemático carro que Beth Carvalho foi impedida de desfilar.
Com uma trajetória destas, se todos fossem iguais a Jurandir, que maravilha seria viver.
Início: Ingressou na Ala de Compositores da Mangueira em 1959. Sempre e somente desfilou pela Estação Primeira.
Primeiro ano como intérprete oficial: 1985
1981 – apoio de Jamelão
1984 – apoio de Jamelão
1985 – cantor principal
1988 – apoio de Jamelão
1990 a 1992 – apoio de Jamelão
GRITO DE GUERRA: não tinha um grito de guerra específico
DISCOGRAFIA:
. Sambas Enredo Grupo 1-A (participação) (1984, Top Tape)
. Sambas Enredo Grupo 1-A (participação) (1985, Top Tape)
. Chico Buarque de Mangueira (participação) (1998, BMG)
. Velha Guarda da Mangueira e convidados (vários) (1999, Nikita Records)
. Mangueira – Samba de terreiros e outros sambas (vários) (2000, Prefeitura do Rio)
. Meninos do Rio (vários) (2001, Carioca Discos)
. Mangueira definitiva (2003)
. Jurandir (2005, Candongueiro)
SAMBAS DE SUA AUTORIA: Exaltação a Villa-Lobos” (Mangueira/1966, com Cláudio); “Mundo encantado de Monteiro Lobato” (Mangueira/1967, com Darcy da Mangueira, Helio Turco, Batista, Dico e Luiz), “Mercadores e tradições” (Mangueira/1969, com Darcy da Mangueira e Helio Turco), “Modernos bandeirantes” (Mangueira/1971, com Darcy da Mangueira e Helio Turco), “Dos carroceiros do imperador ao Palácio do Samba” (Mangueira/1978, com Rubens da Mangueira), “De Nonô a JK” (Mangueira/1981, com Arroz e Comprido), “Yes, nós temos Braguinha” (Mangueira/1984, com Arroz, Comprido, Hélio Turco e Jajá), “Abram alas que eu quero passar” (Mangueira/1985, com Darcy da Mangueira e Hélio Turco), “100 anos de liberdade, realidade ou ilusão” (Mangueira/1988, com Alvinho e Hélio Turco), “Deu a louca no barroco” (Mangueira/1990, com Alvinho e Hélio Turco), “As três rendeiras do universo” (Mangueira/1991, com Alvinho e Hélio Turco) e “Se todos fossem iguais a você” (Mangueira/1992, com Alvinho e Hélio Turco).

OUTRAS COMPOSIÇÕES: “Vovó Chica”, gravada por Beth Carvalho no disco Pra seu governo (1974), “Anunciando o sol raiar”, gravada por João Nogueira no disco Pelas terras do pau-brasil (1984), “Folha de Zinco”, gravada pelo Grupo Fundo de Quintal no disco Ciranda do Povo(1989), “Transformação”.

Tá lembrado? O Carnaval da Mangueira em 1984... QUE SHOW MANGUEIRA QUE SHOW...!!!


Em 1984, a Estação Primeira de Mangueira consegui seu primeiro Super Campeonato. Ela já havia ganhado o desfile da segunda-feira e a Portela o do domingo. Na inauguração do Sambódromo, as duas disputaram o Super Campeonato e a Mangueira saiu vitoriosa com seu samba enredo “Yes, Nós Temos Braguinha!”. Um verdadeiro marco na história do Carnaval carioca!

À MANGUEIRA COM AMOR...


Realmente o samba de 2010 marcou e muito a minha vida, além de ter sido meu 1º desfile, a letra do samba diz tudo... MEU CORAÇÃO É VERDE ROSA....

segunda-feira, 31 de maio de 2010

DESFILES E COLOCAÇÕES ANO A ANO DA VERDE E ROSA!!!

Estação Primeira de Mangueira
Ano Colocação Grupo Enredo Carnavalesco
1929 Vice-Campeã(empatada com a Deixa Falar) [4] Concurso de sambistas
organizado por Zé Espinguela
"Chega de demanda" e "Beijos"
1930 - não houve concurso "Linda demanda" e "Eu quero nota"
1931 - não houve concurso Jardim de Mangueira
1932 Campeã[21] único Sorrindo e Na floresta
1933 Campeã[22] único Uma segunda-feira do Bonfim na Ribeira[23]
1934 Campeã [24] único República da Orgia[23]
1935 Vice-Campeã [25] único O regresso de uma colheita na primavera
1936 Vice-Campeã [26] único Não quero mais amar a ninguém
1937 não desfilou [27] único [28] Sr. Armando
1938 não houve concurso [29] único Lacrimário Sr. Armando
1939 Vice-Campeã [30] único O Jardim Sr. Armando
1940 Campeã[31] único Prantos, pretos e poetas Sr. Armando
1941 Vice-Campeã [32] único Pedro Ernesto Sr. Armando
1942 3º lugar[33] único A vitória do Samba nas Américas Sr. Armando
1943 Vice-Campeã [34] único Samba no Palácio do Itamarati Sr. Armando
1944 Vice-Campeã [35] único Glória ao Samba Sr. Armando
1945 Vice-Campeã [36] único Nossa História Sr. Armando
1946 Vice-Campeã [37] único Carnaval da Vitória Sr. Armando
1947 Vice-Campeã [38] único Brasil, Ciências e Artes Sr. Armando
1948 4º lugar [39] único Brasil, Tesouro Invejado
Samba-enredo gravado com o título Vale de São Francisco
Funcionários da Casa da Moeda
1949 Campeã [40] UGESB
(primeira divisão)
Apoteose aos Mestres Funcionários da Casa da Moeda
1950 Campeã [41] UCES
(primeira divisão)
Plano SALTE - Saúde, alimentação, transporte e energia Funcionários da Casa da Moeda
1951 3º lugar [41] UGESB
(primeira divisão)
Unidade Nacional Funcionários da Casa da Moeda
1952 não houve concurso [41] 1
(primeira divisão)
Gonçalves Dias Funcionários da Casa da Moeda
1953 3º lugar [42] 1
(primeira divisão)
Unidade Nacional Funcionários da Casa da Moeda
1954 Campeã[43] 1
(primeira divisão)
Rio de Janeiro, de ontem e de hoje Funcionários da Casa da Moeda
1955 Vice-Campeã [44] 1
(primeira divisão)
Cântico à Natureza[45] Funcionários da Casa da Moeda
1956 3º lugar [46] 1
(primeira divisão)
O Grande Presidente Funcionários da Casa da Moeda
1957 3º lugar [47] 1
(primeira divisão)
Emancipação Nacional - Rumo ao progresso Funcionários da Casa da Moeda
1958 3º lugar [48] 1
(primeira divisão)
Canção do exílio Funcionários da Casa da Moeda
1959 3º lugar [49] 1
(primeira divisão)
Brasil através dos tempos Funcionários da Casa da Moeda
1960 Campeã[50] 1
(primeira divisão)
Carnaval de todos os tempos Roberto Paulino e Darque Dias Moreira
1961 Campeã [51] 1
(primeira divisão)
Reminiscências do Rio Antigo Roberto Paulino e Darque Dias Moreira
1962 4º lugar [52] 1
(primeira divisão)
Casa-grande e senzala Roberto Paulino e Darque Dias Moreira
1963 Vice-Campeã [53] 1
(primeira divisão)
Exaltação à Bahia Júlio P. Mattos
1964 3º lugar [54] 1
(primeira divisão)
História de um preto velho Júlio P. Mattos
1965 4º lugar [55] 1
(primeira divisão)
Rio através dos séculos Júlio P. Mattos
1966 Vice-campeã [56] 1
(primeira divisão)
Exaltação à Villa-Lobos Júlio P. Mattos
1967 Campeã[57] 1
(primeira divisão)
O mundo encantado de Monteiro Lobato Júlio P. Mattos
1968 Campeã [58] 1
(primeira divisão)
Samba, festa de um povo Júlio P. Mattos
1969 Vice-Campeã [59] 1
(primeira divisão)
Os Mercadores e suas tradições Júlio P. Mattos
1970 3º lugar [60] 1
(primeira divisão)
Um Cântico à natureza[61] Júlio P. Mattos
1971 4º lugar [62] 1
(primeira divisão)
Os Modernos bandeirantes Júlio P. Mattos
1972 Vice-Campeã [63] 1
(primeira divisão)
Rio, Carnaval dos Carnavais Carlos Alberto
1973 Campeã [64] 1
(primeira divisão)
Lendas do Abaeté
1974 4º lugar[65] 1
(primeira divisão)
Mangueira em tempo de folclore Júlio P. Mattos
1975 Vice-Campeã[66] 1
(primeira divisão)
Imagens poéticas de Jorge Lima Elói Machadp
1976 Vice-Campeã[67] 1
(primeira divisão)
No reino da Mãe do Ouro Elói Machado
1977 7º lugar[68] 1
(primeira divisão)
Panapanã, o segredo do amor Júlio P. Mattos
1978 Vice-campeã [69] 1
(primeira divisão)
Dos carroceiros do imperador ao Palácio do Samba Júlio P. Mattos
1979 4º lugar [70] 1-A
(primeira divisão)
Avatar… e a selva transformou-se em ouro Júlio P. Mattos
1980 8º lugar [71] 1-A
(primeira divisão)
Coisas nossas Liana Silveira e Érica Cirne
1981 4º lugar[72] 1-A
(primeira divisão)
De Nonô a JK Alcione Barreto e Elói Machado
1982 4º lugar[73] 1-A
(primeira divisão)
As mil e uma noites cariocas Fernando Pinto
1983 5º lugar [74] 1-A
(primeira divisão)
Verde que te quero rosa… semente viva do samba Max Lopes
1984 Campeã[75] e Super-Campeã [75] 1-A
(primeira divisão)
Yes, Nós Temos Braguinha Max Lopes
1985 7ºlugar [76] 1-A
(primeira divisão)
Abram Alas que eu quero passar Eloy Machado
Bia Dumont
1986 Campeã [77] 1-A
(primeira divisão)
Caymmi Mostra ao Mundo o que a Bahia e a Mangueira Têm Júlio Mattos
1987 Campeã [78] 1
(primeira divisão)
O Reino dos Palavras, Carlos Drummond de Andrade Júlio Mattos
1988 Vice-Campeã [79] 1
(primeira divisão)
Cem Anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão? Júlio Mattos
1989 11ºlugar [80] 1
(primeira divisão)
Trinca de Reis Júlio Mattos
1990 8ºlugar Especial
(primeira divisão)
Deu a Louca no Barroco Ernesto Nascimento e Cláudio Rodrigues
1991 12ºlugar Especial
(primeira divisão)
As Três Rendeiras do Universo Ernesto Nascimento e Cláudio Rodrigues
1992 6ºlugar Especial
(primeira divisão)
Se Todos Fossem Iguais a Você Ilvamar Magalhães
1993 5ºlugar Especial
(primeira divisão)
Dessa Fruta Eu Como até o Caroço Ilvamar Magalhães
1994 12ºlugar Especial
(primeira divisão)
Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu Ilvamar Magalhães
1995 6ºlugar Especial
(primeira divisão)
A Esmeralda do Atlântico Ilvamar Magalhães
1996 4ºlugar Especial
(primeira divisão)
Os Tambores da Mangueria na Terra da Encantaria Oswaldo Jardim
1997 3ºlugar Especial
(primeira divisão)
O Olimpo é Verde e Rosa Oswaldo Jardim
1998 Campeã
título dividido com a Beija-Flor
Especial
(primeira divisão)
Chico Buarque da Mangueira Alexandre Louzada
1999 7ºlugar Especial
(primeira divisão)
O Século do Samba Alexandre Louzada
2000 7ºlugar Especial
(primeira divisão)
Dom Obá II, Rei dos Esfarrapados, Príncipe do Povo Alexandre Louzada
2001 3ºlugar Especial
(primeira divisão)
A Seiva da Vida Max Lopes
2002 Campeã Especial
(primeira divisão)
Brazil com 'Z' é para Cabra da Peste, Brasil com 'S' é a Nação do Nordeste Max Lopes
2003 Vice-Campeã Especial
(primeira divisão)
Os Dez Mandamentos: O Samba da Paz Canta a Saga da Liberdade Max Lopes
2004 3ºlugar Especial
(primeira divisão)
Mangueira Redescobre a Estrada Real…E Desse Eldorado Faz seu Carnaval Max Lopes
2005 6ºlugar Especial
(primeira divisão)
Mangueira Energiza a Avenida. O Carnaval é Pura Energia e a Energia é o Nosso Desafio Max Lopes
2006 4ºlugar Especial
(primeira divisão)
Das Águas do Velho Chico, Nasce um Rio de Esperança Max Lopes
2007 3ºlugar Especial
(primeira divisão)
Minha Pátria é Minha Língua, Mangueira Meu Grande Amor. Meu Samba Vai ao Lácio e Colhe a Última Flor Max Lopes
2008 10ºlugar Especial
(primeira divisão)
100 Anos do Frevo, é de Perder o Sapato. Recife Mandou me Chamar… Max Lopes
2009 6ºlugar Especial
(primeira divisão)
A Mangueira Traz Os Brasis do Brasil Mostrando a Formação do Povo Brasileiro Roberto Szaniecki
2010 6° lugar Especial
(primeira divisão)
Mangueira é música do Brasil Jaime Cezário
Jorge Caribé
2011
Especial
(primeira divisão)
O filho fiel, sempre Mangueira Mauro Quintaes
Wagner Gonçalves

Um pouco ou quase tudo da História da ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA

GRES Estação Primeira de Mangueira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mangueira
Mangueira206.jpg
Mangueira
Fundação 28 de Abril de 1928 (82 anos)
Cores Verde e rosa
Símbolo Um tambor surdo com ramos de louro em volta
Bairro Mangueira
Presidente Ivo Meirelles
Presidente de honra Roberto Paulino
Carnavalesco Mauro Quintaes
Wagner Gonçalves
Intérprete oficial Luizito
Zé Paulo
Rixxah
Ciganerey
Diretor de carnaval Conselho de Carnaval[1]
Diretor de harmonia José Carlos Neto
Sidney Machado (Chopp)
Diretor de bateria Jaguara Filho
Rainha da bateria Renata Santos
Mestre-sala e porta-bandeira Raphael
Marcella Alves
Coreógrafo Jaime Arôxa
Desfile de 2011
Enredo O filho fiel, sempre Mangueira
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira é uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro e uma das mais populares do mundo. Foi fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo a região do Maracanã por Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, entre outros. Atualmente sua quadra está sediada na Rua Visconde de Niterói, na bairro do mesmo nome.
A Mangueira foi a escola que criou a ala de compositores e a primeira a manter, desde a sua fundação, uma única marcação do surdo de primeira na sua bateria. No símbolo da escola, o surdo representa o samba; os louros, as vitórias; a coroa, o bairro imperial de São Cristóvão; e as estrelas, os títulos.
A Estação Primeira de Mangueira detém 18 títulos, sendo 1 Super-Campeonato, exclusivo, oferecido no ano de 1984, na inauguração do Sambódromo. A Verde-e-Rosa fora campeã da segunda-feira de carnaval, a Portela do domingo. Três escolas foram para o sábado das campeãs, onde iriam disputar o Super-Campeonato, e a Mangueira foi aclamada a Super-Campeã.
Uma das figuras mais emblemáticas da Mangueira é o sambista Jamelão, que foi o intérprete oficial da escola de 1949 até 2006, e que tornou-se uma verdadeira autarquia do samba carioca, com seu jeito mal-humorado e sua voz potente.
Após parceria com a Xerox do Brasil e a Petrobras, na década de 1990 a Mangueira também montou uma Vila Olímpica e passou a disputar campeonatos esportivos, principalmente no Atletismo e no Basquete, onde disputou o Campeonato Brasileiro 
Quando o samba ainda não tinha reconhecimento cultural e nem se pensava em escolas de samba, a comunidade da Mangueira já despontava como pioneira dos carnavais cariocas através dos seus cordões, onde um grupo de mascarados conduzidos por um mestre com um apito acompanhava uma orquestra de percussão. Na Mangueira existiam pelo menos dois cordões: o Guerreiros da Montanha e o Trunfos da Mangueira.
Menos primitivos que os cordões, surgiram os ranchos, que se destacaram por permitir a participação das mulheres nos cortejos carnavalescos e por trazerem inovações tais como: alegorias, uso do enredo, instrumentação de sopro e cordas e o casal de dançarinos baliza e porta-estandarte, hoje conhecidos como mestre-sala e porta-bandeira. Três ranchos se destacaram em Mangueira: Pingo de Amor, Pérola do Egito e Príncipes da Mata.
Por volta de 1920, surgiram os blocos com os elementos dos cordões e dos ranchos reunindo os "bambas" do batuque e que atuaram como células para mais tarde darem origem às escolas de samba. Somente na localidade conhecida como Buraco Quente havia os blocos da Tia Fé, da Tia Tomázia, do Mestre Candinho e o mais famoso de todos, o Bloco dos Arengueiros. Foi Cartola, que aos 19 anos, sentiu que era a hora de canalizar o dom natural dos malandros do bloco, a fim de mostrá-los de uma forma mais civilizada, com todo o potencial rítmico e coreográfico herdados do ancestral africano.
No dia 28 de abril de 1928, reunidos na Travessa Saião Lobato, nº 21, os arengueiros Zé Espinguela, "Seu" Euclides, Saturnino Gonçalves (pai de Dona Neuma), Massu, Cartola, Pedro Caim e Abelardo Bolinha fundaram o Bloco Estação Primeira. Este bloco esteve presente no primeiro concurso entre sambistas na casa de Zé Espinguela, em 1929, sendo um dos precursores das escolas de samba, junto com a Deixa Falar e a Portela. [4]
Cartola, que mais tarde casou com Zica, foi o primeiro mestre de harmonia da agremiação e deu a palavra definitiva na escolha do nome e das cores: Estação Primeira, porque era a primeira estação de trem a partir da Central do Brasil onde havia samba; verde e rosa como forma de homenagem a um rancho que existia em Laranjeiras, Os Arrepiados. Aos poucos todos os outros blocos do morro foram se agregando e nos anos 1930 e 40, com o surgimento da categoria carnavalesca, a Mangueira já figurava no rol das "grandes" escolas de samba da cidade.
Venceu os três primeiso concursos oficiais, foi vice-campeã em outros dois. Não desfilou em 1937, pois o desfile foi cancelado por ordem do delegado de polícia Dulcídio Gonçalves. Neste ano, o morro da Mangueira foi representado pela azul e rosa Unidos de Mangueira, que somente participou do desfile oficial por quatro anos.
Com o racha entre os sambistas no ano de 1949, a Mangueira, juntamente com a Portela, decide seguir com a UGESB, acusada de ser uma organização simpatizante do Comunismo, enquanto outras escolas, como o Império Serrano, decidiram seguir a liga paralela estimulada pelo governo municipal, a FBES. Foi neste ano que Jamelão assumiu o posto de cantor oficial na escola, ocupando o lugar de Xangô da Mangueira. Logo em seu primeiro desfile, no posto, a escola sagrou-se campeã.
Em 1950, a Mangueira seguiu para a UCES, onde foi novamente campeã, retornando à UGESB em 1951, até a reunificação das entidades no ano seguinte. Em 1980, obteve sua pior colocação até então, quando foi a oitava colocada.
Em 1984, ano de inauguração do Sambódromo, protagonizou um dos momentos mais marcantes da história do Carnaval Carioca. Após desfilar, a escola retornou pela Sapucaí, sendo aclamada pelo público. Naquele ano, o primeiro onde houve dois dias de desfile para as escolas de samba, a primeira divisão acabou sendo dividida em dois grupos, sendo cada um, um concurso diferente. Mangueira e Portela, duas das escolas mais tradicionais, venceram, um o desfile de domingo, e outra o de segunda-feira. Um novo concurso foi realizado no sábado seguinte ao Carnaval, entre as melhores escolas de cada dia de desfile, além das melhores do grupo de acesso também. Por fim, a Mangueira sagrou-se "supercampeã".
Após ser bicampeã em 1986/1987, e vice em 188, a agremiação obteve algumas colocações ruins, como o 11º lugar em 1989, e o 12º lugar em 1991 e 1994. Apesar da má colocação, o samba enredo de 1994, de autoria de David Correa, Paulinho, Carlos Sena e Bira do Ponto, é considerado por parte da crítica como um dos mais empolgantes da década [5] A composição, que possuía o refrão "me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu", falava dos chamados "doces bárbaros", Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.
Data também dessa época as primeiras parcerias de sucesso da escola com grandes empresas, e do início de grandiosos projetos, como da Vila Olímpica [6]
Em 1995, sucedendo o conhecido presidente Álvaro Caetano, o Alvinho, assume a presidência da escola Elmo José dos Santos [7], que ocuparia o posto por dois mandatos. Sob sua presidência,a Mangueira conquistaria o título duas vezes.
Em 1998, ao escolher Chico Buarque como tema de seu carnaval, a Mangueira escolheu em sua eliminatória interna um samba-enredo de uma parceria de compositores paulistanos, membros da escola de samba Morro da Casa Verde, o que gerou alguma polêmica devido à rivalidade entre cariocas e paulistas. Apesar da polêmica, a escola empatou com a Beija-Flor, voltando a conquistar um campeonato após um jejum que já durava onze anos. Logo após o carnaval, em 19 de abril de 1998, foi criada a Academia Mangueirense do Samba [8]
Ainda a Mangueira voltaria a vencer o Carnaval novamente em 2002 com um enredo que falava sobre o Nordeste, perdendo no ano seguinte para a Beija-Flor. Nesse ano, 2003, a Mangueira trouxe como tema a história de [[[Moisés]] e da libertação do povo hebreu, narrada no Antigo Testamento[9], trazendo um samba de autoria de Marcelo Dáguiã, Bizuca, Gilson Bernini e Clovis Pê[10], que começava com o refrão "Quem plantar a paz, vai colher amor, um grito forte, de liberdade, na Estação Primeira ecoou", considerado muito bonito pela crítica [11]. Gerou polêmica naquele ano o fato de a comissão de frente, coreografada por Carlinhos de Jesus, não obter a nota máxima, o que sempre vinha acontecendo nos anos anteriores.
Em 2003, a Mangueira escolheu sua nova diretoria, onde numa eleição disputada, Percival Pires derrotou Ivo Meirelles, sendo eleito o novo presidente da escola. Ivo, no entanto, mais adiante ficou com o cargo de presidente da bateria, cargo este que não costuma existir na maioria das escolas de samba, sendo quase uma exclusividade da verde e rosa.
Para 2007, a Mangueira mexeu com vários tabus: ao comemorar seus oitenta anos, pela primeira vez permitiu a presença de mulheres na bateria, ideia esta que partiu do próprio presidente da bateria, Ivo Meirelles, ideia esta que gerou polêmica. Além disso, Preta Gil veio como rainha da bateria da escola, quebrando uma tradição de ter rainhas somente vindas da própria comunidade, eleitas através de um concurso. Porém o fato que causou maior comoção, não só na escola, mas em todo o meio dos sambistas aquele ano, foram os problemas de saúde do intérprete Jamelão, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e não gravou o samba-enredo da Mangueira para o CD oficial das escolas do carnaval de 2007 nem pôde desfilar com a escola. O então desconhecido cantor de apoio Luizito substituiu o Mestre Jamelão, impossibilitado de cantar, mas também sofreu problemas de saúde pouco tempo antes do desfile e quase foi vetado pelos médicos. Uma sequeência de fatos negativos começaram a recair sobre a entidade a partir de então.
No dia do desfile, a diretoria da escola impediu que Beth Carvalho de desfilar. [12] O baluarte Nélson Sargento também preferiu não desfilar, já que possivelmente a roupa de sua mulher, não tinha sido entregue. [13] Estes fatos geraram um certo mal-estar no meio do samba e muitas críticas às diretorias de escolas de samba da atualidade, principalmente à da própria Mangueira.
Ainda em 2007, seu presidente foi eleito para a Academia Mangueirense do Samba, ocupando a cadeira de tia Miúda, e que foi ocupada até dezembro de 2006 pelo compositor Jurandir da Mangueira[8].
Em 2008, a Mangueira passou por aquela que muitos consideram a sua pior crise. Primeiramente, ainda em 2007, quando todos esperavam um enredo sobre o centenário de Cartola, a diretoria fechou um acordo de patrocínio com a Prefeitura do Recife, ao qual a escola teria como enredo o centenário do frevo. Além de polêmicas relativas à escolha da rainha de bateria, por fim surgiram denúncias de envolvimento da diretoria da entidade com o tráfico do morro. Durante a escolha do samba-enredo, em outubro de 2007, a parceria escolhida foi a de Lequinho, Jr. Fionda, Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal, sendo "Francisco do Pagode" o nome artístico de Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, que passou 17 anos preso por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Na final da eliminatória interna, seu samba, mesmo considerado favorito, derrotou outros três fortes concorrentes, como Gilson Bernini e a parceria de Pedrinho do Cavaco e Índio da Mangueira[14] As críticas ao fato de um criminoso estar na parceria vencedora foram duramente rebatidas por Lequinho, que encabeçava o samba campeão. Para o compositor, que elogiou seu parceiro de samba, as críticas seriam resultado de um comportamente preconceituoso da sociedade [15]
As polêmicas não pararam por aí: em dezembro, Percival Pires renunciou à presidência, após aparecer num vídeo onde confraternizava com a mulher de Fernandinho Beira-Mar, presa dias depois [16] Em seu lugar, assumiu Eli Gonçalves da Silva, a Chininha, neta de Saturnino Gonçalves, então vice-presidente. Com muitos problemas no dia do desfile, a Estação Primeira terminou na décima colocação, sendo um dos quatro piores resultados de sua história. O ex-presidente da agremiação, Elmo José dos Santos, lamentou profundamente os acontecimentos e o resultado final.[17]
No dia 14 de junho de 2008, a escola perde um de seus maiores ícones: Jamelão, vítima de falência múltipla dos órgãos. Sua morte causou grande comoção no meio do samba. Para muitos, a perda do intérprete deixou uma lacuna enorme não só na escola, como também para todo o samba. [18] [19] [20]
Para 2009, após oito anos, o carnavalesco Max Lopes deixou a escola, que contratou o Roberto Szaniecki para seu lugar. O enredo escolhido foi uma homenagem ao povo brasileiro, baseando-se no livro "O Povo Brasileiro, Formação e Sentido do Brasil", do professor, antropólogo e político Darcy Ribeiro. Novamente com muitos problemas no início de 2009, a preparação das fantasias e alegorias atrasou e até semanas antes do Carnaval, quase nada havia sido feito. Torcedores assumiram o barracão da agremiação, trabalhando em regime de mutirão, para colocar o carnaval na avenida. Por fim, a sexta colocação foi vista com um misto de surpresa e alívio, pois muitos chegaram a temer o rebaixamento.
Após o Carnaval de 2009, após nova eleição, Ivo Meirelles foi aclamado novo presidente, decidindo rever a estrutura dos últimos anos na escola. A primeira alteração foi a contratação da carnavalesca Márcia Lage. Também foi contratado novo casal de Mestre Sala e Porta Bandeira: Raphael e Marcella Alves. Além disso, para o posto de intérpretes, foi criado um trio apelidado de "os três tenores", formado por Luizito, Zé Paulo e Rixxa. além da bela Renata Santos, que deu um show de sensualidade a frente da bateria comandada pelo Mestre Jaguará Filho. O enredo escolhido foi Mangueira é a Música do Brasil, muito parecido com o tema de 2008 do Império de Casa Verde. No decorrer do ano, a carnavalesca foi afastada e substituída por Jaime Cezário e Jorge Caribé, o que resultou novamente numa sexta colocação.
Para 2011, a Mangueira levará para a avenida o enredo "Filho fiel, sempre Mangueira" de autoria do próprio Ivo Meireles, que será desenvolvido Por Mauro Quintaes e Wagner Gonçalves.